Influenciadora de Feira de Santana é Acusada de Extorsão por Cobrar R$ 10 Mil para Não Divulgar Imagens Íntimas - IpecAgora
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A Polícia Civil segue investigando o caso da influenciadora digital Theila Sabrina, que foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última sexta-feira (4), em Feira de Santana, por suspeita de extorsão, envolvendo ameaça de divulgação de vídeos íntimos em redes sociais. Segundo a delegada Klaudine Passos, coordenadora adjunta, a influenciadora está sendo investigada também crime de homofobia e difamação.

Klaudine Passos informou, ao Acorda Cidade, que duas vítimas compareceram à delegacia e realizaram a denúncia. Conforme relatos das vítimas, a autora supostamente teria vídeos íntimos delas e estaria ameaçando divulgá-los nas redes sociais, onde possui cerca de 200 mil seguidores, bem como em “sites de fofoca”.
De acordo com a delegada, a influenciadora teria solicitado o valor de R$ 10 mil, sendo que as vítimas já haviam pago a quantia de R$ 4 mil, e ela teria estipulado um prazo para o pagamento dos R$ 6 mil restantes.

“As vítimas denunciaram que estavam sendo acometidas por crimes praticados por essa senhora. A suposta autora, que também é dançarina, estava em turnê de shows pelo estado. Por isso, a polícia aguardou o término dos festejos juninos para cumprir o mandado de busca,” informou Klaudine Passos.

Além do pedido de busca e apreensão, a polícia também solicitou a prisão temporária, com o objetivo de cessar as ameaças e extorsões. Contudo, segundo a delegada, as autoridades judiciais negaram a prisão temporária, autorizando apenas a realização da busca e apreensão.
“De imediato, foi instaurado um inquérito policial pela 2ª Delegacia, com todo o material probatório já colhido. Entre as provas estão depoimentos de testemunhas, que também foram ameaçadas pela autora, além de prints de mensagens trocadas no WhatsApp”, detalhou a delegada.

Klaudine Passos não deu detalhes sobre a identidade das vítimas nem sobre a relação delas com Theila Sabrina, reforçando que as investigações são sigilosas e que tanto as vítimas quanto os autores envolvidos devem ser preservados. A delegada destacou ainda que, neste caso, a própria acusada teria falado sobre o assunto.

“A gente fala da autoria, pois a própria autora já convocou a imprensa. Com relação as vítimas vamos preservar, pois eles não se pronunciaram em nada e todo inquérito é sigiloso”.

fonte:acordaciadade

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