Um caso raríssimo chamou a atenção na Colômbia. A pequena Itzamara nasceu com sua irmã gêmea dentro do abdômen, em uma condição conhecida como gêmeo parasita, que já teve pouco mais de 100 registros em todo o mundo desde 1808.
Durante a gestação, os médicos acreditavam que se tratava de um cisto. No entanto, após o parto, descobriram que o inchaço visível era, na verdade, outro feto. Esse gêmeo não possuía coração nem cérebro, mas apresentava membros rudimentares e era alimentado diretamente pelo corpo de Itzamara.
A cirurgia de remoção foi realizada apenas um dia após o nascimento, e hoje Itzamara está saudável. O caso é um impressionante lembrete dos mistérios do corpo humano e das surpresas que a medicina ainda pode revelar.
O gêmeo parasita é uma condição extremamente rara que ocorre durante uma gravidez de gêmeos idênticos. Nela, um dos embriões não se desenvolve completamente e acaba sendo absorvido parcial ou totalmente pelo corpo do outro. Esse gêmeo subdesenvolvido, chamado de parasita, se aloja dentro do organismo do irmão hospedeiro, geralmente sem cérebro funcional e totalmente dependente para sobreviver. Em algumas situações, só é possível identificá-lo após o nascimento, quando se manifesta como uma massa com tecidos ou estruturas corporais reconhecíveis.
fonte:fontegospel.oficial