Uma reportagem publicada pelo G1, com base nos dados mais recentes do Censo 2022 do IBGE, revelou um retrato curioso sobre a vida amorosa dos baianos. E entre os municípios do estado, Ipecaetá chamou atenção: 38,2% dos moradores nunca viveram em união conjugal, seja casamento ou união estável.
O dado coloca a cidade entre as maiores taxas de solteiros da Bahia, superando inclusive médias de grandes centros. Enquanto em outras regiões o número de casamentos cresce, em Ipecaetá o amor parece seguir outro ritmo — mais calmo, mais seletivo e, para muitos, mais leve.
Já em Salvador, o levantamento também revelou números expressivos: a capital aparece como a líder em número de “descasados” (pessoas que já viveram em união, mas não vivem mais) e a segunda com mais solteiros entre as capitais brasileiras.
Mas é Ipecaetá que rouba a cena no interior. Com seus pouco mais de 15 mil habitantes, o município mostra que viver solteiro virou quase um estilo de vida. Seja por independência, foco em outras prioridades ou pura escolha pessoal, o fato é que o coração dos ipecaetaenses parece batendo em outro compasso.
Entre risadas e opiniões, há quem defenda que a nova geração está preferindo se encontrar antes de encontrar alguém. “Hoje em dia, o povo quer paz, não problema”, brinca uma moradora.
O Censo 2022 confirma: em meio a tantas histórias de amor e desamor na Bahia, Ipecaetá virou símbolo da vida leve — e solteira — no interior baiano.
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