O Brasil está em uma posição estratégica no cenário mundial quando o assunto é a produção de terras raras, minerais vitais para tecnologias avançadas. Com a terceira maior reserva do planeta, ao lado de países como Rússia, o Brasil está em vias de competir com líderes globais como China e Vietnã. Esses minerais são essenciais para a fabricação de produtos de alta tecnologia, incluindo eletrônicos e eletrodomésticos. Atualmente, a extração brasileira de terras raras é modesta, concentrada em áreas como Buena, no Rio de Janeiro, com o foco na produção de monazita. Contudo, esse panorama está prestes a se transformar. Diversos estudos de viabilidade em lugares como Araxá, Morro do Ferro e Poços de Caldas mostram um futuro promissor para a indústria de mineração de terras raras no país. Os preços elevados dos minerais de terras raras destacam sua importância econômica. Por exemplo, o óxido de neodímio está cotado em cerca de US$75.000 por tonelada, em contraste com o minério de ferro, que está em aproximadamente US$120 por tonelada. Essa diferença significativa torna as terras raras um componente valioso para economias que buscam diversificação e crescimento sustentável
fonte:revistaanamaria
